quinta-feira, 2 de abril de 2009
Poema para D. Inês de Castro (Muiguel Torga)
Antes do fim do mundo, despertar,
Sem D. Pedro sentir,
E dizer às donzelas que o luar
E o aceno do amado que há-de vir...
E mostrar-lhes que o amor contrariado
Triunfa até da própria sepultura:
O amante, mais terno e apaixonado,
Ergue a noiva caída à sua altura.
E pedir-lhes, depois fidelidade humana
Ao mito do poeta, à linda Inês...
À eterna Julieta castelhana
Do Romeu português.
Trabalho de Daniel, Daniela, Diogo e Pedro
Sem D. Pedro sentir,
E dizer às donzelas que o luar
E o aceno do amado que há-de vir...
E mostrar-lhes que o amor contrariado
Triunfa até da própria sepultura:
O amante, mais terno e apaixonado,
Ergue a noiva caída à sua altura.
E pedir-lhes, depois fidelidade humana
Ao mito do poeta, à linda Inês...
À eterna Julieta castelhana
Do Romeu português.
Trabalho de Daniel, Daniela, Diogo e Pedro
sexta-feira, 27 de março de 2009
D. Pedro e D.Inês de Castro
D. Pedro (Duque de Coimbra) (1392-1449).
Filho de D. João l, membro da “Ínclita Geração”, aureolado, na imaginação popular, pela viagem que, entre 1425 e 1428, realizou pela Europa (Inglaterra, Flandres, Hungria, Itália, Aragão e Castela), e daí ser conhecido por “Infante das Sete Partidas do Mundo” (em 1544, saiu uma narração de tais andanças -espécie famoso da “literatura de cardal”), tornou-se Regente do Reino (1440) após a morte de D. Duarte e morreu na batalha de Alfarrobeira, em luta com o sobrinho, Afonso V.
Inês de Castro
É um dos mais fecundos temas da literatura portuguesa.
À maneira dos infernos de namorados, que então estavam na moda, por imitação de Dante, Resende imagina Inês de Castro no inferno, contando a sua história, lamentando-se e prevenindo as damas da corte contra os perigos do amor.
À maneira dos infernos de namorados, que então estavam na moda, por imitação de Dante, Resende imagina Inês de Castro no inferno, contando a sua história, lamentando-se e prevenindo as damas da corte contra os perigos do amor.
Trabalho de: Bruno Pronto E João Tenente
Quadro "Inês de Castro''
segunda-feira, 23 de março de 2009
D. Pedro e D. Inês de Castro (História)
D. Pedro I foi o 8º rei de Portugal. Uns chamaram-no “Justiceiro”, outros “Cruel”. Estas "alcunhas", ou cognomes, têm a ver com uma triste história de amor que viveu quando ainda era príncipe.
D. Pedro nasceu em 1320 e era filho de D. Afonso IV, que teve muitas dificuldades durante o reinado, nomeadamente por causa de pestes e maus anos agrícolas. Viveu também muitas guerras na conquista de África, por isso queria muito agradar o povo.
Tudo começou com o casamento de D. Pedro com uma princesa espanhola, D. Constança. Não existia amor entre os dois, uma vez que o casamento foi arranjado pelos pais. Foi nessa altura que D. Pedro conheceu D. Inês de Castro, uma das aias (dama de companhia) de D. Constança, por quem se apaixonou.
Esta ligação amorosa não foi nada bem-vinda. Todos tinham medo que D. Inês, filha de um poderoso nobre espanhol, pudesse ter má influência sobre o príncipe. Assim, quando D. Constança morreu, D. Afonso continuou a condenar o namoro dos dois apaixonados.
De início, D. Afonso tentou afastá-los, proibindo D. Inês de viver em Portugal. Mas isto não resultou, porque o casal foi morar para a fronteira de Portugal e Espanha e continuavam a encontrar-se. Diz-se que se casaram nesta altura, mas ninguém sabe de certeza.
O rei estava muito preocupado, porque via que o povo tinha medo da influência de D. Inês; além do mais, não estava nada contente com as guerras e a fome que se viviam no reino. Assim se explica a decisão de D. Afonso IV de condenar D. Inês de Castro à morte, influenciado por dois conselheiros.
D. Inês foi morta em Coimbra e o local onde ela morreu é hoje conhecido como a Quinta das Lágrimas.
Depois da execução de D. Inês de Castro, D. Pedro revoltou-se contra o pai e declarou-lhe guerra. Felizmente, a paz voltou graças à rainha-mãe, que evitou o encontro militar entre pai e filho.
Quando D. Pedro subiu ao trono, era muito cuidadoso com o povo, que gostava bastante dele. Mas uma das primeiras coisas que fez foi vingar a morte de D. Inês de Castro executando de modo cruel os ex-conselheiros do pai: mandou arrancar-lhes o coração! Dizia que era assim que se sentia desde que D. Inês tinha morrido.
O mais sinistro de toda a história é que D. Pedro elevou D. Inês de Castro a rainha já depois de morta e obrigou toda a corte a beijar-lhe a mão, ou o que restava dela (porque D. Inês já tinha morrido há dois anos).
Apesar de ter perdido o seu grande amor, D. Pedro voltou a casar-se e teve vários filhos, legítimos e ilegítimos. Dois deles chegaram a reis: D. Fernando e D. João I, Mestre de Avis.
Mandou depois construir o mosteiro de Alcobaça, onde fez um belo túmulo para D. Inês de Castro. Mesmo em frente mandou construir o seu, onde foi enterrado em 1367. Diz-se que estão nesta posição para que, quando acordarem no dia do Juízo Final, olhem imediatamente um para o outro.
A trágica história de D. Pedro e D. Inês inspirou poetas, escritores e compositores em Portugal e no estrangeiro. Camões foi um dos primeiros escritores a celebrar a lenda, em "Os Lusíadas".
D. Pedro nasceu em 1320 e era filho de D. Afonso IV, que teve muitas dificuldades durante o reinado, nomeadamente por causa de pestes e maus anos agrícolas. Viveu também muitas guerras na conquista de África, por isso queria muito agradar o povo.
Tudo começou com o casamento de D. Pedro com uma princesa espanhola, D. Constança. Não existia amor entre os dois, uma vez que o casamento foi arranjado pelos pais. Foi nessa altura que D. Pedro conheceu D. Inês de Castro, uma das aias (dama de companhia) de D. Constança, por quem se apaixonou.
Esta ligação amorosa não foi nada bem-vinda. Todos tinham medo que D. Inês, filha de um poderoso nobre espanhol, pudesse ter má influência sobre o príncipe. Assim, quando D. Constança morreu, D. Afonso continuou a condenar o namoro dos dois apaixonados.
De início, D. Afonso tentou afastá-los, proibindo D. Inês de viver em Portugal. Mas isto não resultou, porque o casal foi morar para a fronteira de Portugal e Espanha e continuavam a encontrar-se. Diz-se que se casaram nesta altura, mas ninguém sabe de certeza.
O rei estava muito preocupado, porque via que o povo tinha medo da influência de D. Inês; além do mais, não estava nada contente com as guerras e a fome que se viviam no reino. Assim se explica a decisão de D. Afonso IV de condenar D. Inês de Castro à morte, influenciado por dois conselheiros.
D. Inês foi morta em Coimbra e o local onde ela morreu é hoje conhecido como a Quinta das Lágrimas.
Depois da execução de D. Inês de Castro, D. Pedro revoltou-se contra o pai e declarou-lhe guerra. Felizmente, a paz voltou graças à rainha-mãe, que evitou o encontro militar entre pai e filho.
Quando D. Pedro subiu ao trono, era muito cuidadoso com o povo, que gostava bastante dele. Mas uma das primeiras coisas que fez foi vingar a morte de D. Inês de Castro executando de modo cruel os ex-conselheiros do pai: mandou arrancar-lhes o coração! Dizia que era assim que se sentia desde que D. Inês tinha morrido.
O mais sinistro de toda a história é que D. Pedro elevou D. Inês de Castro a rainha já depois de morta e obrigou toda a corte a beijar-lhe a mão, ou o que restava dela (porque D. Inês já tinha morrido há dois anos).
Apesar de ter perdido o seu grande amor, D. Pedro voltou a casar-se e teve vários filhos, legítimos e ilegítimos. Dois deles chegaram a reis: D. Fernando e D. João I, Mestre de Avis.
Mandou depois construir o mosteiro de Alcobaça, onde fez um belo túmulo para D. Inês de Castro. Mesmo em frente mandou construir o seu, onde foi enterrado em 1367. Diz-se que estão nesta posição para que, quando acordarem no dia do Juízo Final, olhem imediatamente um para o outro.
A trágica história de D. Pedro e D. Inês inspirou poetas, escritores e compositores em Portugal e no estrangeiro. Camões foi um dos primeiros escritores a celebrar a lenda, em "Os Lusíadas".
Trabalho de João Carecho
quinta-feira, 19 de março de 2009
“Sofrer por D. Pedro”
Numa vida simples
Tudo acontece:
Uns morrem outros vivem
Mas tu….
A donzela dos seus olhos
O amor sem fim…
Que acabou num forma tão trágica
Num abrir e fechar de olhos
Estavas tu ali deitada, em Santa Clara,
as lágrimas derramadas pelo teu amor…
Conta a história, diz o povo, que assim se fez a fonte dos amores
Com o teu sangue derramado crescem ainda algas avermelhadas
E o rubi simboliza o teu coração
-tão puro e doce…-
que ama esse Amor proibido,
por quem morreste daquela maneira!
Será possível o que te aconteceu?
Daquela maneira?!...
Daquela forma?!...
Será possível?!...
Por ele morreste por ele sofreste,
donzela dos seus olhos, dona do seu coração!
Daquela maneira ninguém morre a sofrer tanto!
Dias lindos passaram
Momentos felizes partilharam
E juntos eram capazes de mudar o mundo
Mas a vida deu uma volta tão grande,
que nem tempo para se despedirem um do outro tiveram!...
Será justo tudo que sofreram?!...
Só a vida vos saberá responder…
Tudo acontece:
Uns morrem outros vivem
Mas tu….
A donzela dos seus olhos
O amor sem fim…
Que acabou num forma tão trágica
Num abrir e fechar de olhos
Estavas tu ali deitada, em Santa Clara,
as lágrimas derramadas pelo teu amor…
Conta a história, diz o povo, que assim se fez a fonte dos amores
Com o teu sangue derramado crescem ainda algas avermelhadas
E o rubi simboliza o teu coração
-tão puro e doce…-
que ama esse Amor proibido,
por quem morreste daquela maneira!
Será possível o que te aconteceu?
Daquela maneira?!...
Daquela forma?!...
Será possível?!...
Por ele morreste por ele sofreste,
donzela dos seus olhos, dona do seu coração!
Daquela maneira ninguém morre a sofrer tanto!
Dias lindos passaram
Momentos felizes partilharam
E juntos eram capazes de mudar o mundo
Mas a vida deu uma volta tão grande,
que nem tempo para se despedirem um do outro tiveram!...
Será justo tudo que sofreram?!...
Só a vida vos saberá responder…
Trabalho de: Nuno Santos, Gabriela Galvão e Joana Gonçalves
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